14/03/2008

O medo dos primeiros dias

Olá a todos!
Bom, este blogue esteve parado durante muito tempo. A nossa colega Ana Nobre foi quem me chamou a atenção, dizendo que era uma pena não haver novos artigos já que o tema era tão interessante. Pois bem.
Em relação àquilo que escreveste Ana, só tenho a dizer que esse teu receio é normal. Penso que todos os colegas que conheci e com quem falei acerca do assunto sentiram essa pressão de que a empresa para onde iam esperava muito deles. Eu penso que as empresas esperam três coisas de nós, sejam elas quais forem.

1-Cumprir o horário de trabalho ou a tarefa daquele dia (há empresas que não ligam às horas de saída desde que se faça o trabalho), já chegar tarde ao trabalho, eu não sou muito apologista disso, mas muitos colegas o fazem. Contudo se fores alguém que chega sempre cedo serás sempre valorizada, mesmo que não to digam directamente.

2-Conseguir executar as tarefas que te pedem, melhor será se te propuseres para ajudar no que for preciso.

3-Não faltar ao respeito do teu superior e não responderes com agressividade, procurando sempre encarar as coisas com alguma humildade (atenção que isto não é sinónimo de ser demasiadamente submisso, se existirem abusos da tua humildade tens de saber mostrar que “o outro lado” está errado).

Uma sugestão para que te destaques na empresa. Normalmente os nossos superiores gostam que os estagiários venham apresentar novos projectos, ideias ao nível do melhor funcionamento das coisas, novos produtos que se poderiam desenvolver… sei lá, o que te ocorrer

Não sei se me esqueço de alguma coisa mas penso que estas são as pedras basilares. Não é preciso estares nervosa porque nenhuma empresa te irá pedir algo que não tenhas aprendido na escola e se isso acontecer, essa empresa compreenderá que não tens esses conhecimentos e vai dar-te certamente o tempo suficiente para aprenderes.

O importante é seres uma pessoa empenhada e desenvolvida e consigas ultrapassar cada barreira a cada vez. Seres tu própria.

Terás sempre alguém que te pode ajudar, por isso não penses duas vezes quando se trata de pedir ajuda. Não hesites, porque mais vale perguntares como se fazem as coisas do que fazeres algo errado, este era um lema da empresa onde estagiei e parece-me um lema a manter. Tenta criar um bom ambiente de trabalho à tua volta. Há muita coisa a dizer mas penso que está dito o essencial.

Um grande abraço

07/03/2007

Versus Digital está on-line




Os alunos de jornalismo da ESEP reuniram esforços, o resultado está à vista em www.versusdigital.planetaclix.pt/informacao desde sexta-feira passada. Além da informação textual que é comum ver-mos na imprensa existem no site, fotografias com legenda eletrónica, hiperligações, vídeos e blogues agregados e brevemente podcasts.
Elaborado por Rodrigo Silva, o site conta ainda com a participação de: Liliana Gonçalves, Marina Anastácio, Ricardo Félix, Roberto Ribeiro, Bruno Neves (Fotografia) e António Barradinhas (cartoon). A consulta é gratuita.
Além de informação do distrito de Portalegre que se encontra organizada por secções (Sociedade, Educação, Cultura, Economia, Desporto, Opinião), o visitante pode ainda visitar uma área de lazer com cartoons. Ao clicar no botão Estudantes, poderá visionar uma página em que é possível fazer o download de apontamentos do curso de jornalismo, ou ainda, deixar os seu apontamentos (de qualquer curso superior) para partilha via e-mail. A propósito de downloads, também na página principal existem arquivos de notícias que podem ser descarregados no computador.
Luís Ceia, professor da ESEP responsável pela cadeira de Comunicação Multimédia tinha pedido a elaboração de um site a partir do programa Front Page para avaliação. Desde logo se esboçaram ali as primeiras ideias. No entanto, já há muito existia a vontade de explorar as potencialidades que a Internet oferece ao jornalismo. O nome Versus já tinha nascido com um projecto de um jornal de imprensa proposto por Luís Bonixe, professor da cadeira de Oficina de Jornalismo e logo aí o grupo pensou em continuar o projecto Versus, enquanto sinónimo de uma vontade de aperfeiçoar a aplicação dos ensinamentos teóricos do curso. Inspirados pela figura do jornalista que busca o cruzamento constante de informação, o nome sofreu uma metamorfose, tal como assim o exige um meio diferente para um igual rigor informativo.
Como todos os confrontos discursivos que antecedem o desenvolvimento, no jornalismo existirá sempre algo “versus” algo, esperemos dar o nosso contributo à era digital com “Versus Digital”.
Rodrigo Silva

04/01/2007

Um bom ano novo


Gostaria de agradecer a todos aqueles que se dignaram a dar o seu contributo pessoal a este blogue em 2006. Aprendi muito! Desejo ainda que em 2007 todos os participantes e visitantes alcancem os seus desejos e também que tenham um 2007 cheio de saúde, alegria e muito sucesso profissional. Há, e muitos blogues!
Cumprimentos a todos.
Rodrigo Silva

Função Pública Versus Privado

Realizei os meus dois estágios em organismos dependentes do estado. O primeiro no IPJ de Portalegre e o segundo no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre. Sempre fui bem recebida e acarinhada por todos, mas o certo é que nunca fui incentivada a trabalhar mais e melhor, e que no fim das contas feitas estes dois estágios serviram apenas para cumprir calendário.

Isto porquê?

Acho que a função pública sofre de estagnação profunda e quase irreversível. Esta paragem no tempo não é propícia à instalação de novas ideias, e no seio disso à percepção de que a área da comunicação pode ser vital para o bom funcionamento interno e externo das instituições.

O que quero dizer com isto é que ao fim de um mês numa empresa privada, onde somos pressionados a produzir, a inovar a fazer mais e melhor a cada dia que passa pois disso depende o sucesso da empresa e daí o meu local de trabalho, aprendi mais do que nos meses em que se arrastaram os dois estágios que realizei.

Muitas vezes me acusaram de não me mexer, de não ter espírito de iniciativa e de só me queixar e não tentar inovar enquanto estava nesses locais.

Mas tenho a certeza que o funcionamento interno destes, as suas rotinas de trabalho demasiado burocratizadas, os lugares cativos de certos trabalhadores faz com que o esforço de trabalho seja o mínimo possível e não vale a pena passar por cima desse ritmo, só nos traz problemas.

O que quero frisar aqui, é que se fosse hoje teria feito um esforço para conseguir realizar os estágios em empresas privadas e que comprovadamente tivessem um gabinete de comunicação ou pelo menos alguém vocacionado para essa área, porque isso é uma garantia de que pelo menos, podem ver alguém a trabalhar e aprender observando!



Um abraço para todo o pessoal*



Ângela Mendes

16/12/2006

Eu estagiei na Rádio Clube de Vila Real e lá consegui emprego

Depois de um curso de jornalismo pronto, todos saímos da escola com a ideia de que, trabalhar numa instituição de renome nacional vai dar-nos projecção e o chamado “calo” para a profissão.
Mesmo tendo caído no erro de pedir estágio para a Rádio Clube Português, em Lisboa, sei que esta ideia é completamente errada, o que me foi confirmado pelo gerente da local do grupo, onde estagiei, quando me disse que, em Lisboa, ficaria um pouco encostada, ou iria receber trabalhos menores.
Para quem gosta de jornalismo radiofónico, ou mesmo de imprensa, é muito importante começar num ambiente familiar e com entidades mais acessíveis. Ajuda a desenvolver a capacidade de comunicação, para aqueles que não estejam tão à vontade no meio, ajuda-os a desenvolver o discurso jornalístico, sem a pressão do nacional, e sem que, por isso, a qualidade do trabalho seja inferior. Para uma rádio local, todos têm mais disponibilidade e podemos, assim, decidir quem deve falar, já que todos o querem fazer. Todos querem um lugar nos media, para criticar alguém, ou mesmo para retaliar contra as críticas de outros.
Por isso mesmo voltei à instituição que me acolheu, da primeira vez, no 3ºano, a Rádio Clube de Vila Real. É uma rádio local, que pertence ao grupo Rádio Clube, da Media Capital, o ambiente é perfeito, trabalho não falta e saí de lá um pouco mais jornalista. Porque, por mais que saibamos, estamos sempre a aprender.

E desenganem-se se pensam que as boas notas só surgem consoante o "nome" da instituição para a qual estagiam... tudo depende do trabalho e força de vontade de cada um, e também da capacidade para aceitar críticas e saber corrigir-se.

Bom trabalho para os próximos estagiários.

A colega

Cátia Costa

29/11/2006

No futuro quero…

Conte-nos o que pensa do seu futuro.
Que perspectivas? Em que sitio gostaria de estagiar e porquê? Peça sugestões.