07/03/2007

Versus Digital está on-line




Os alunos de jornalismo da ESEP reuniram esforços, o resultado está à vista em www.versusdigital.planetaclix.pt/informacao desde sexta-feira passada. Além da informação textual que é comum ver-mos na imprensa existem no site, fotografias com legenda eletrónica, hiperligações, vídeos e blogues agregados e brevemente podcasts.
Elaborado por Rodrigo Silva, o site conta ainda com a participação de: Liliana Gonçalves, Marina Anastácio, Ricardo Félix, Roberto Ribeiro, Bruno Neves (Fotografia) e António Barradinhas (cartoon). A consulta é gratuita.
Além de informação do distrito de Portalegre que se encontra organizada por secções (Sociedade, Educação, Cultura, Economia, Desporto, Opinião), o visitante pode ainda visitar uma área de lazer com cartoons. Ao clicar no botão Estudantes, poderá visionar uma página em que é possível fazer o download de apontamentos do curso de jornalismo, ou ainda, deixar os seu apontamentos (de qualquer curso superior) para partilha via e-mail. A propósito de downloads, também na página principal existem arquivos de notícias que podem ser descarregados no computador.
Luís Ceia, professor da ESEP responsável pela cadeira de Comunicação Multimédia tinha pedido a elaboração de um site a partir do programa Front Page para avaliação. Desde logo se esboçaram ali as primeiras ideias. No entanto, já há muito existia a vontade de explorar as potencialidades que a Internet oferece ao jornalismo. O nome Versus já tinha nascido com um projecto de um jornal de imprensa proposto por Luís Bonixe, professor da cadeira de Oficina de Jornalismo e logo aí o grupo pensou em continuar o projecto Versus, enquanto sinónimo de uma vontade de aperfeiçoar a aplicação dos ensinamentos teóricos do curso. Inspirados pela figura do jornalista que busca o cruzamento constante de informação, o nome sofreu uma metamorfose, tal como assim o exige um meio diferente para um igual rigor informativo.
Como todos os confrontos discursivos que antecedem o desenvolvimento, no jornalismo existirá sempre algo “versus” algo, esperemos dar o nosso contributo à era digital com “Versus Digital”.
Rodrigo Silva

04/01/2007

Um bom ano novo


Gostaria de agradecer a todos aqueles que se dignaram a dar o seu contributo pessoal a este blogue em 2006. Aprendi muito! Desejo ainda que em 2007 todos os participantes e visitantes alcancem os seus desejos e também que tenham um 2007 cheio de saúde, alegria e muito sucesso profissional. Há, e muitos blogues!
Cumprimentos a todos.
Rodrigo Silva

Função Pública Versus Privado

Realizei os meus dois estágios em organismos dependentes do estado. O primeiro no IPJ de Portalegre e o segundo no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre. Sempre fui bem recebida e acarinhada por todos, mas o certo é que nunca fui incentivada a trabalhar mais e melhor, e que no fim das contas feitas estes dois estágios serviram apenas para cumprir calendário.

Isto porquê?

Acho que a função pública sofre de estagnação profunda e quase irreversível. Esta paragem no tempo não é propícia à instalação de novas ideias, e no seio disso à percepção de que a área da comunicação pode ser vital para o bom funcionamento interno e externo das instituições.

O que quero dizer com isto é que ao fim de um mês numa empresa privada, onde somos pressionados a produzir, a inovar a fazer mais e melhor a cada dia que passa pois disso depende o sucesso da empresa e daí o meu local de trabalho, aprendi mais do que nos meses em que se arrastaram os dois estágios que realizei.

Muitas vezes me acusaram de não me mexer, de não ter espírito de iniciativa e de só me queixar e não tentar inovar enquanto estava nesses locais.

Mas tenho a certeza que o funcionamento interno destes, as suas rotinas de trabalho demasiado burocratizadas, os lugares cativos de certos trabalhadores faz com que o esforço de trabalho seja o mínimo possível e não vale a pena passar por cima desse ritmo, só nos traz problemas.

O que quero frisar aqui, é que se fosse hoje teria feito um esforço para conseguir realizar os estágios em empresas privadas e que comprovadamente tivessem um gabinete de comunicação ou pelo menos alguém vocacionado para essa área, porque isso é uma garantia de que pelo menos, podem ver alguém a trabalhar e aprender observando!



Um abraço para todo o pessoal*



Ângela Mendes